Em São Paulo, por exemplo, os negócios chegaram a R$ 206 nesta quarta-feira, 17. Segundo consultoria, frigoríficos estão com escalas de abate apertadas.
Os preços do boi gordo voltaram a subir na maioria das regiões de produção e comercialização nesta quarta-feira, 17. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos estão com escalas de abate apertadas em grande parte do país, e a dificuldade a aquisição de lotes com qualidade superior, destinada ao mercado chinês, acentua o encurtamento da programação.
“As exportações de carne bovina aceleraram a segunda semana de junho, com expectativa de que o restante do mês se mantenha com um grande volume de embarques”, diz.
Enquanto isso, o avanço da Covid-19 em Mato Grosso deixa o mercado em alerta, com medidas de restrição mais duras sendo adotadas em alguns municípios. “Mas, até o momento não há notícias de grande impacto sobre as unidades frigoríficas no estado”, informa.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista passaram de R$ 204 para R$ 206 a arroba. Em Uberaba (MG), foram de R$ 201 para R$ 203. Em Dourados (MS), subiram de R$ 197 para R$ 199. Em Goiânia (GO), permaneceram em R$ 200. Já em Cuiabá (MT), foram de R$ 179/R$ 180 para R$ 181.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, as exportações seguem em alto nível, mantendo a oferta doméstica equilibrada. A China é o grande diferencial para o setor carnes brasileiro neste momento, com uma atuação bastante efetiva.
A ponta de agulha ficou em R$ 11,55 o quilo, estável. O corte dianteiro permaneceu em R$ 12,25 por quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 13 o quilo.
Fonte: Canal Rural