De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o ponto de sustentação para os preços segue nas exportações, com ênfase ao mercado chinês.
O mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos na região Centro-Oeste nesta terça-feira, 16, com destaque para Mato Grosso, de acordo com a consultoria safras.
“O ponto de sustentação para os preços segue nas exportações, com ênfase ao mercado chinês. Já no mercado doméstico, a demanda de carne bovina segue titubeante, resultado das medidas de isolamento social”, afirma o analista Fernando Henrique Iglesias.
O período de transição entre a safra e entressafra tem sido pautado por oferta restrita neste ano de 2020, levando os frigoríficos a atuar com escalas de abate bastante encurtadas. “O movimento de alta não deixa de ser surpreendente, avaliando a crise sem precedentes que atingiu a economia mundial”, diz.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 204 a arroba, estáveis. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 201 a arroba, também inalterados. Em Dourados (MS), continuaram em R$ 197 a arroba, contra R$ 192 a arroba ontem. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 200 a arroba, estável. Já em Cuiabá (MT), o preço ficou em R$ 179/R$ 180 a arroba, ante R$ 176 a arroba.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência para o curto prazo é de altas pontuais, com o relaxamento da quarentena em algumas regiões e os embarques que enxugam a oferta dando sustentação.
A ponta de agulha ficou em R$ 11,55 o quilo, estável. O corte dianteiro permaneceu em R$ 12,25 por quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 13,00 o quilo.
Fonte: Canal Rural