O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, realizou hoje a abertura simbólica da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. O governo gaúcho pediu ao Ministério da Agricultura a antecipação da etapa, que deveria ser realizada em maio, na tentativa de obter o avanço de status sanitário na Organização Mundial de Sanidade Animal junto ao estado do Paraná, que vacinou pela última vez em novembro de 2019.
Na propriedade de Selito Carboni, no limite entre Barra do Ribeiro e Guaíba, foi realizada uma pequena solenidade para marcar o momento histórico, uma vez que essa poderá ter sido a última abertura de etapa. Conforme Covatti filho, a partir do final do período, em 14 de abril, as ações SeapDR estarão voltadas mais à parte de defesa e fiscalização.
O governador do estado Eduardo Leite havia confirmado presença no local, mas em função das movimentações em torno do Covid-19 não pode comparecer. Sobre a pandemia , o secretário da agricultura afirmou que não deverá haver prejuízo para o cumprimento da etapa. Entretanto, garantiu que a pasta deverá anunciar, ainda nesta semana, medidas para evitar que o produtor precise se deslocar até a inspetoria veterinária para notificar a vacinação. “Estamos trabalhando para ver as possibilidades de fazer a comunicação via internet, otimizar essa prestação de serviço”, afirmou. Segundo ele, ferramentas com essa finalidade já estavam sendo estudadas, mas que com o novo coronavírus o processo foi acelerado.
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, afirma que cada vez mais a população vem tomando consciência sobre o significado de “responsabilidade compartilhada”. “Assim como ao lavarmos nossas mãos estaremos evitando transmitir doenças a outras pessoas, ao vacinarmos o rebanho e adortarmos medidas preventivas, também estamos colaborando para o crescimento da agropecuária do Rio Grande do Sul”, afirmou .
O Rio Grande do Sul conta com um rebanho de 12,6 milhões de animais, que deverão receber a dose de 2ml de vacina bivalente. O prazo para a imunização vai até 14 de abril e o produtor tem até cinco dias úteis após este prazo para notificar o ato e atualizar o rebanho junto às inspetorias.
Fonte: Agrolink