O Movimento Colmeia Viva anunciou que irá divulgar os resultados de três anos de pesquisa do Plano Nacional de Ações (PAN) em dezembro. Resultante de uma iniciativa de pesquisa com objetivo de identificar causas de mortes de abelhas no Brasil, concluída em 2018, o PAN investiu em ferramentas, eventos, treinamentos e recursos para incentivar o diálogo entre a agricultura e a apicultura.
De acordo com o médico veterinário Daniel Espanholeto, especialista em uso correto e seguro de defensivos agrícolas, as metas do projeto são organizadas em 5 bandeiras. “As âncoras definidas, em resumo, foram a conquista de uma relação produtiva entre agricultura e apicultura; a inserção da abelha no âmbito da agricultura; a complementaridade entre defensivos agrícolas e polinização; a conscientização da cadeia produtiva e a transparência na relação da indústria com o Governo e órgãos oficiais”, indica o movimento, por meio de sua assessoria de imprensa.
“Para cada bandeira, estabelecemos metas que serão entregues, sumarizadas, num relatório voltado a diferentes públicos”, diz Rhaissa Michievicy, engenheira agrônoma, analista de uso correto e seguro do Colmeia Viva. “O conjunto de ações realizadas nestes três anos respalda o empenho e agrega credibilidade à indústria de defensivos agrícolas, na busca por uma relação mais produtiva entre agricultura e apicultura”, salienta Espanholeto.
Rhaissa salienta ainda que o movimento não parou na pandemia. “O diálogo entre o agricultor e o apicultor é a chave da proteção de cultivos e da preservação de abelhas e do meio ambiente. A complementaridade entre agricultura e apicultura concentra a maior parte das ações do Movimento Colmeia Viva, e os resultados desse esforço têm sido cada vez mais valorizados no campo. Durante a pandemia, prestamos inclusive atendimento virtual, envolvendo um grande produtor agrícola, apicultores, consultores técnicos do movimento e empresas de aviação agrícola”, resume Rhaissa.
Fonte: Agrolink